O arrebatador de ovelhas “Pastor Marcus” merece um capítulo a parte em meio a toda Biofísica, porém a pré-matura convivência só me permite questionar:
- Terá ele um cão pastor para nos guiar?
Também não entendo muito do assunto de pastoreio, o pouco que sei aprendi no cinema com a Lassie e Baby “o porquinho camarada”: - Vai carneiro ovelha... Blá, blá, blá. E também em casa com um Pastor Alemão com o qual convivo há quase 10 anos.
Mas, falando em Pastor e em Alemão...
OTTO LOEWI (Parte II)
Empolgado com a comprovação cientifica da citação poética, nosso adorado alemão continuou sua diversão com os coraçõezinhos dos finados sapinhos.
Ergueu sua pinça ao alto, como quem ergue uma espada, observou por alguns segundos e escolheu a parte do coração com a qual continuaria se entretendo madrugada adentro. Pinçou o Nervo Vago de um dos corações e o estimulou.
Fico me perguntando: Como? Deve ter dado um choque daqueles, ainda bem que os sapinhos já estavam no Brejo do Céu.
Loewi fiçou eufórico ao notar que o pobre órgão foi parando de bater. Não satisfeito com apenas um, estendeu seu experimento ao outro, enfiou um cano ligando os dois corações e eletrocutou o nervo vago do primeiro, momentos depois o segundo coração também foi parando de bater. Efeito que causou taquicardia no coração do próprio Otto.
Nesse momento, o alemão já imaginava a explicação para o acontecido. Inclusive já sabia até o nome da solução da questão.
- Gute Idee!
Pensou ele relacionando a macabra experiência e seu efeito sobre os corações dos sapinhos com a ação de uma substância. Modesto, (característica incomum aos alemães) resolveu intitular a Solução por um nome genérico, porém pomposo: Vagusstoff.
Mas a saga do nosso cientista estava apenas começando...
Eram tempos de guerra, Hitler subia ao poder e colocava em prática algumas idéias de superioridade da raça pura ariana. O exército do terceiro Reich avançava. E judeus como o Loewi, mesmo que danados de inteligentes e “malvados” tiveram seu destino traçado pelo Führer. Nosso querido professor universitário prevendo o que estava por vir, colocou uns casacos na mala, pegou mulher e filhos e se mandou para os EUA.
No novo mundo ganhou um prêmio Nobel, perambulou pelas ruas de New York, fez mais algumas coisinhas e morreu!
Nesse momento não poderia supor que décadas depois estaria entre um dos póstumos teóricos proféticos do Livro Gênesis da Biofísica do “Pastor Marcus” que continua em frente, conduzindo sua “igreja invisível”.
- Terá ele um cão pastor para nos guiar?
Também não entendo muito do assunto de pastoreio, o pouco que sei aprendi no cinema com a Lassie e Baby “o porquinho camarada”: - Vai carneiro ovelha... Blá, blá, blá. E também em casa com um Pastor Alemão com o qual convivo há quase 10 anos.
Mas, falando em Pastor e em Alemão...
OTTO LOEWI (Parte II)
Empolgado com a comprovação cientifica da citação poética, nosso adorado alemão continuou sua diversão com os coraçõezinhos dos finados sapinhos.
Ergueu sua pinça ao alto, como quem ergue uma espada, observou por alguns segundos e escolheu a parte do coração com a qual continuaria se entretendo madrugada adentro. Pinçou o Nervo Vago de um dos corações e o estimulou.
Fico me perguntando: Como? Deve ter dado um choque daqueles, ainda bem que os sapinhos já estavam no Brejo do Céu.
Loewi fiçou eufórico ao notar que o pobre órgão foi parando de bater. Não satisfeito com apenas um, estendeu seu experimento ao outro, enfiou um cano ligando os dois corações e eletrocutou o nervo vago do primeiro, momentos depois o segundo coração também foi parando de bater. Efeito que causou taquicardia no coração do próprio Otto.
Nesse momento, o alemão já imaginava a explicação para o acontecido. Inclusive já sabia até o nome da solução da questão.
- Gute Idee!
Pensou ele relacionando a macabra experiência e seu efeito sobre os corações dos sapinhos com a ação de uma substância. Modesto, (característica incomum aos alemães) resolveu intitular a Solução por um nome genérico, porém pomposo: Vagusstoff.
Mas a saga do nosso cientista estava apenas começando...
Eram tempos de guerra, Hitler subia ao poder e colocava em prática algumas idéias de superioridade da raça pura ariana. O exército do terceiro Reich avançava. E judeus como o Loewi, mesmo que danados de inteligentes e “malvados” tiveram seu destino traçado pelo Führer. Nosso querido professor universitário prevendo o que estava por vir, colocou uns casacos na mala, pegou mulher e filhos e se mandou para os EUA.
No novo mundo ganhou um prêmio Nobel, perambulou pelas ruas de New York, fez mais algumas coisinhas e morreu!
Nesse momento não poderia supor que décadas depois estaria entre um dos póstumos teóricos proféticos do Livro Gênesis da Biofísica do “Pastor Marcus” que continua em frente, conduzindo sua “igreja invisível”.